Audiência Pública para apresentação do plano de ação da Defesa Civil
A Câmara Municipal de Betim realizou Audiência Pública, na manhã desta quarta-feira (4 de dezembro), no Plenário Carino Saraiva, para receber a apresentação do plano de ação da Defesa Civil para enfrentar o período chuvoso. A iniciativa do debate partiu do presidente do Poder Legislativo, vereador Léo contador, por meio do Requerimento nº 1.279/2024.
O 1º vice-presidente da Câmara Municipal, vereador Tiago Santana, presidiu os trabalhos da Audiência Pública e frisou a importância da união de esforços de vários setores do Poder Público para prevenir problemas ocasionados pelo período das chuvas. "Muito melhor prevenir do que remediar. O planejamento assertivo de ações pode evitar perdas humanas e materiais, aliviando o sofrimento das pessoas que residem em áreas vulneráveis”, disse o parlamentar.
O secretário adjunto de Segurança Pública, Júlio César Rachel de Paula, lembrou que a Superintendência de Defesa Civil contava com apenas sete servidores em 2017. Após as fortes chuvas ocorridas em 2020, com mais de 100 milímetros de água em uma hora, o órgão foi reestruturado e se tornou referência no Estado de Minas Gerais. "Esse fortalecimento da Defesa Civil permitiu que fosse elaborado um Plano de Contingência que vai auxiliar a população no momento de enfrentar as enchentes", ressaltou, apontando que Betim conta ainda com 73 áreas de risco.
A vice-prefeita municipal de Betim, Cleusa Lara, explicou que existe um grupo multidisciplinar para discutir as estratégias e ações com o objetivo de prevenir as tragédias ocasionadas pelas fortes chuvas.
A superintendente de Defesa Civil, Suellen Sandy dos Reis Oliveira, fez a apresentação detalhada, em slides, do Plano de Contingência elaborado e elogiou a participação efetiva de vários setores da Prefeitura Municipal. "Essa integração é fundamental para que o estudo e as soluções encontrados sejam positivos", afirmou. Suellen destacou que a Defesa Civil atua na prevenção dos acidentes e, posteriormente, na intervenção direta nos locais que apresentarem problemas.
Foi realizado, de janeiro a outubro, um minucioso trabalho de mapeamento geológico, que indicou as áreas de risco. Há monitoramento constante no nível do Rio Paraopeba e nas áreas de risco devidamente mapeadas. Se necessário é feita a remoção das famílias que estejam no raio dos locais vulneráveis. Nesses lugares são edificadas obras de contenção que têm o objetivo de mitigar os riscos trazidos pelas enchentes.
Suellen informou que houve forte investimento em capacitação dos servidores e a aquisição de equipamentos necessários para auxiliar no atendimento das chamadas da população. “Entre 2017 e 2024, 19.800 ocorrências foram atendidas”, revelou a superintendente.
Os vereadores Gregório Silva, Marquinho Rodrigues e Carlin Amigão também participaram da Audiência Pública, assim como representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e de várias secretarias municipais.
Diretoria de Comunicação Institucional - Jorn. Wagner Augusto